Árvores e florestas inspiraram o arquiteto de Deus, Antoni Gaudí

Antoni Gaudí, o arquiteto de Deus, cresceu em “La Calderera” (Catalunha), propriedade que pertencia a sua família, cercado por campos de vinhedos, montanhas e florestas.

Gaudí inspirou-se nas árvores e florestas para projetar o interior de sua obra-prima, a Catedral da Sagrada Família, em Barcelona, ​​na Espanha.

Desde a infância o arquiteto foi fascinado pelas formas e cores de elementos ambientais, fonte de sua profunda admiração pela natureza. A linguagem gaudiana é plena de cores, texturas, formas onduladas e referências constantes ao mundo vegetal e animal.

As referências botânicas e animais povoam suas obras refletem criatividade em suas obras (Casa Batllo, Casa Mila, Cripta Güell e, sobretudo, na Sagrada Família), que tem identificação perfeita entre arquitetura e natureza.

As grandes fontes de inspiração do arquiteto foram montanhas, flores, animais e árvores. Certa vez, Gaudí foi perguntado sobre qual era o seu tratado de arquitetura favorito e ele respondeu, olhando pela janela: “Aquela árvore que cresce lá fora, esse é o meu melhor livro de arquitetura”.

Formas que evocam explicitamente formas naturais que todos podem apreciar são o Parque Güell, a árvore da fachada da Sagrada Família e as colunas que formam uma genuína floresta no interior da extraordinária catedral.

Gaudí disse que seu professor era a árvore que via pela janela de seu ateliê, creio também que não se pode fazer arquitetura melhor do que uma árvore.

Prof. Edson Ferreira de Carvalho

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