Árvore de Bodhi De acordo com as lendas, Sidarta Gautama, filho de um rei dos Sakyras, concebido de uma profecia de ser um rei formidável ou grande líder espiritual. Com esse pretexto, ele decide partir e deixar a sua vida cheia de privilégios do castelo com o desejo de conhecer o sofrimento humano e assim curar não apenas ele, mas sim a humanidade. Através dos gurus que ele encontra em sua viagem ele começa a praticar o jejum de se alimentar de um grão ou folha por dia além da meditação e privação de seus desejos carnais. Porém mesmo com essa prática ascética, percebeu que não seria o suficiente para o seu objetivo. Cansado em sua busca, ele repousa em uma sombra de uma figueira e começa a meditar e com uma condição que somente iria parar quando ele encontrar a Verdade. De acordo com alguns relatos e lendas, com o tempo com sua meditação, Sidarta começou a enfraquecer e uma moça utilizou um prato de arroz doce como oferenda para recuperar o corpo mortificado e continuar o seu longo processo de meditação com a proteção da Árvore de Bodhi. Após os 49 dias de árdua meditação, Gautama conseguiu chegar á sua transcendência espiritual, se tornou um ser iluminado, com o conhecimento da natureza do sofrimento e também com o remédio para esse male. Durante a sua vida, foi construído um santuário no mesmo local onde estava árvore, chamado de Animasilocana Ceitya localizado em Bodhgaya. Por volta de 272 e 232 A.C, o rei Asoka foi o primeiro Rei á ser convertido ao budismo, ele reconhecia a grandeza da árvore e promovia festividades á respeito sobre o santuário. Porém com o medo da Árvore ser destruída com o tempo ele tira algumas mudas e passa a plantar especialmente em Sri Lanka.
Com o passar da história, ela foi diversas vezes arrancada por algum Rei e sendo plantada novamente. Além disso, construiu diversos monumentos budistas com o detalhe para o Templo Mahabodhi. Atualmente a que permaneceu foi uma muda que estava em Sri Lanka que foi plantada ao lado do santuário onde Gautama se tornou o Buda, o ser iluminado. Árvore da Vida Citado na Bíblia, no livro de Gênesis, a árvore da vida foi criada no Jardim do Éden, ao qual Deus colocou no meio do lugar e avisou que poderia comer até o fruto que estava nessa árvore, porém proibiu de não comer o fruto que estava em outra árvore, que simbolizava o pecado e a morte a fim de desenvolver o discernimento entre o certo e o errado. Adão e Eva acabaram comendo do fruto proibido e com isso não poderia mais alimentar do fruto que provinha da árvore da vida e desfrutar da sua imortalidade e foram banidos do Jardim. Vale ressaltar que a expulsão também tem a ideia de que para os humanos não se enganem que se alimentando dos frutos da Árvore da Vida se tornariam Deus. Em outro livro da bíblia, em Apocalipse 2:7 se tem outra menção sobre a Árvore da Vida com uma concepção de premiação, só se foi concebida pela morte de Jesus Cristo na Cruz, ressaltando que quem ir para o Céu poderá se desfrutar da Árvore e viver eternamente com Deus sem sofrer com os pecados cometidos enquanto sua passagem na Terra. Mata Atlântica: Reservas do Sudeste Em 1500 estima-se que 15% do território brasileiro (1.306.421km²) eram compostos por essas matas, porém, com a exploração dos europeus pelo pau-brasil, a monocultura da cana de açúcar na região nordeste, o desmatamento dos pinheiros no sul e posteriormente na República Velha com políticas para a destruição da mata para o plantio de café no sudeste, fez com que apenas 500 anos 7,2% (aproximadamente 94.062,31km²) de seu tamanho original foram mantidos.
Recebendo o título de Patrimônio Natural Mundial em 1999, tem-se a importância além da proteção da biodiversidade, contando com cerca de 2160 espécies, o fornecimento de água potável para boa parte da população, a preservação das espécies de árvores no local, visto que, muitas e até algumas nativas (como por exemplo, a Canjarana), foram quase extintas por conta da extração comercial de na época da colonização. Atualmente as 25 áreas protegidas pela UNESCO abrigam diversas comunidades indígenas que desenvolvem suas técnicas artesanais, utilizam de suas plantas medicinais e que conviveram com essa natureza há séculos sem destruí- la. Pantanal Com sua extensão de 151.487 km² e por ter os sítios como Ramsar e com áreas úmidas de Importância Internacional: Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal e Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Rio Negro foi declarado como Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e também respeitado Reserva da Biosfera pela Unesco. Apesar de ser um dos menores biomas brasileiros se tem uma enorme biodiversidade, contando com 3500 espécies catalogadas de plantas e aproximadamente 1130 espécies de animais, entre aves, mamíferos, répteis, anfíbios e peixes de água doce.
Destaca-se por ser um dos biomas mais bem conservado através de dados feitos em 2008, apresentando aproximadamente 83% de cobertura vegetal de sua área total, o motivo ainda de se ter uma taxa alta de preservação é pelo grande alagamento e pela baixa fertilidade dos solos. Porém, permanece sofrendo com a ação humana, a pesca ilegal, a caça, invasão de espécies exóticas, o desmatamento, queimadas, poluição dos rios com o uso de pesticidas, além disso, a criação de hidrelétricas, hidrovias e mineradoras sem nenhuma base sustentável. Podemos perceber como o desmatamento é grande com esses valores, apenas no período de 2002 á 2008 foram desmatados 2.479 km² do Pantanal, sendo 2,82% do seu território (dados do Projeto De Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite).