Durante toda a história brasileira as florestas foram utilizadas e desmatadas pelo homem, como principal fonte de combustível, material de construção, alimentos, fins medicinais, entre outros.
A conservação da biodiversidade é uma obrigação do governo e está registrada na Constituição Brasileira, além de acordos com a comunidade internacional que mantém o compromisso da preservação. De acordo com a constituição, para o desenvolvimento sustentável é necessário preservar processos ecológicos essenciais, proteger áreas de relevância ambiental e promover uma gestão ecológica dos ecossistemas.
Apesar de tudo, a preocupação do governo se resume a promover o crescimento econômico, em uma visão de curto prazo, desconsiderando a importância das florestas para a economia quando há sua conservação. O país se destaca no cenário mundial, por não preservar seu patrimônio florestal, sendo o que mais desmata suas florestas.
Um dos períodos críticos foi na década de 70, durante o governo militar, que criou diversos programas para ocupação da Floresta Amazônica, onde houve substituição de floresta por pasto, deixando de lado à cultura indígena, acarretando em grande perda de superfície florestal. Hoje, o desmatamento já devastou cerca de 20% da Floresta Amazônica, que é considerada a maior floresta tropical continua do mundo.
Em florestas privadas há uma complexidade em estabelecer uma politica conservacionista, pois grande parte do território brasileiro é fragmentada em minifúndios e pequenos proprietários tem poucos recursos para manter um fragmento florestal, como exemplo o reflorestamento de uma área Já em áreas publicas, a criação Unidades de Conservação vem recuperado parte dos ecossistemas florestais, um exemplo são reservas extrativistas em terras indígenas, que são bem sucedidas em manter as florestas mesmo com seu uso.
Em regra comunidades tradicionais não tem assistência técnica para elaborar planos de manejo florestal e programas para fortalecer sua capacidade de negociação com terceiros, que nestes casos tem impacto menos reduzido. Um grande problema é que em geral o Estado é omisso em promover politicas sociais que visam à proteção de florestas.
Segundo dados do SBF ( Serviço Brasileiro Florestal) em 2013, havia cerca de 224 pesquisadores florestais brasileiros, sendo que apenas 88 recebem suporte financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, com um investimento de cerca de R$4.079.284. Isto mostra que o atraso do setor florestal brasileiro, está também ligado a um numero reduzido de pesquisadores e investimento financeiro, tanto no setor publico quanto privado.